sexta-feira, 11 de novembro de 2011

De novo, novembro


Quando se vê primaveras?
Quando os ponteiros avisam o que já é recuerdo, outro calendário, nova estação?
O tempo às vezes menino, atrevido e implacável, mas nunca exato.
O tempo sempre tão sábio, prudente e eficaz, mas também efêmero.
Já era reveillon, antes que chegasse o rubro natal.
Era novembro, mas já era um novo. De novo, um outro novembro.
Novembro pra falar de um ano, novembro pra falar de mares,
cores,
rios,
pedras,
aires.
Novembro pra voltar saturno,
Para assustar os números.
Novembro pra cantar saudade.
Saudade que tem plural sem que acrescentem esses.
Já era novembro
E tudo que viria era novo, outra vez...

7 comentários:

Jaime Guimarães disse...

No Dia das Crianças o bom velhinho já aparecia na vitrine das lojas...porque ainda tem isso, não? Há quem queira acelerar o tempo. Inventaram até uma teoria sobre o "tempo está rápido" boa para correntes de e-mails, aqueles powerpoints todos. ( e quem encontra tempo para isso?)

Vizinha, Novembro é Júpiter.
É fogo;
É alegria;
É entusiasmo;
É mês de mirar com o arco e acertar o alvo.
Um alvo presente...visando o futuro. ;)

Beijo!

Bird disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poeta da Colina disse...

O tempo a gente veste.

Denis Correia disse...

Olá.

Belo texto... que este Novembro seja inesquecível.

Boa tarde.

;D

Abstrações disse...

Bom, segundo o que me disseram..novembro é a época das chuvas

Raiana Reis disse...

Agradeço todos os comentários!

Suzi meu novembro não tem outono, está abaixo da linha do Equador com uma linda primavera, nem tem muita chuva nesse meu litoral, Abstrações. ;)

Bird disse...

A ideia que a gente tem é a de que novembro é igual ao outono... e é sempre quando as folhas caem e algo está no fim...
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