No nordeste quase sempre é estação, até parece moda, mas é fruta. Do tupi que origina o nome, é aquele que serve, como cuia pra saciar a sede. Planta rasteira, trepa onde lhe estendam galhos. Se ela diz que a acalma, nele, seu cítrico acelera. Mas disto não fariam a guerra dos sexos - ou talvez ao pé da letra - pois sobre todos os sentidos, perdê-los é a especialidade humana. E se para ela é o cheiro que traz o gosto, é na ponta da língua que ele comprova o doce.
3 comentários:
A natureza sabe mais.
Prosa poética regionalista de muita qualidade. Parabéns Raiana.
prosa poética e... erótica. belíssimo, raiana! um diamante lapidado.
Postar um comentário