E nos palcos cadentes da vida cabe aos duetos o desequilíbrio descompassado dos corpos?
Falo dessas dissonâncias de encontros que se dão pelo caminho, fora o ritmo forçado no início de uma contradança, após o forjar de intenções em se aprender o passo...
Compete apenas aos passionais a entrega? Esta que embora façam como o prazer solitário ao balé dos cines, num qualquer momento necessita o compasso pungente do seu par na bela valsa que lhes anseiam as pernas.
Questiono contrastes pelos inúmeros bailes desritmados que se apresentam nas vias públicas em que caminho.
E já no costume do abandono no salão, ou aos tangos lacerados ao qual me destino, a cada melodia embute-me o freio - momentâneo, atendendo em sesguida ao risco dos tropeços pelo sabor do gesto, fugindo do blasé pela teimosia implícita da alma dançarina, que não dispensa os treinos acreditando até o último ato o seu ritmar.
Raiana Reis
7 comentários:
Queria eu poder tira vc para dançar agora e uma noite inteira :)
beijos
Muito bom texto!! (como sempre)
Bjo! ;)
Oi minha querida!!!
Eu também te devo um olá! rs
Nunca mais encontri vc on no msn!!! =(
Apareça mais vezes que o céu brilha mais forte com sua luz por lá!
Beijocas =*
Adoro a dança, todas elas, o tango é lindo um dia farei!
Faço dança do ventre, estou começando.
MAs sempre amei esse balanço que fazemos com o corpo expressa tanto de nós!!!
Abraços lindo Blog!
Lindo texto... Vc mesma quem criou ? ^^
Nussa muito bom, eu curto tago, acho interessante. Otimo texto da raiana. Parabéns, Marujo
Moça, é isso que eu chamo de "poesia em prosa", porque é a melhor definição que eu encontrei para este seu belíssimo e inspiradíssimo texto.
Eu falo, eu falo, mas você não acredita...
Tango: dramático, fatalista, alma argentina - não é depreciação. Mas muito bonito. Os passos são planejados ou há espontaneidade? Hum, acho que preciso observar melhor.
Bjs, moça! =)
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