segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sua Senhora



Como se aninhasse ao meu lado inesperadamente na madrugada, 
ele encosta-se puxando o lençol no egoísmo de provocar-me o frio do corpo quase nu, 
De uma nudez em várias faces, levanto-me no piloto automático
e apesar de não ser visto, seu beijo sela a minha boca, 
os ruídos ficam só por dentro.
Hoje sou senhora do Silêncio, me chame só quando se ausentar,
Ou seja de braços fortes,
me tome como sua para que o afaste de mim...


Raiana Reis

Um comentário:

Jaime Guimarães disse...

Me lembrou um conto daquela escritora pouco conhecida, uma tal Clarice sei-lá-o-que...hehehehe

Sonho bom?

Bj!

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