quarta-feira, 6 de abril de 2011

Plenilunar



Nos silêncios destas ruas cálidas,
no breu dos movimentos sôfregos,
no conta-gotas de uma alvorada
eu me encontro

Crua
pura
e inteira
como renascida.


Não ao exceder na noite
ébrios desejos como vestes de trapos marginais

Não em palidez oposta
franzida e recusa
frente aos raios diurnos

Mas ao frescor orvalhado
que exaure - dela
o poder batismal

Plena - em lua
Em lua - plena

Raiana Reis

6 comentários:

Lara disse...

Amei esse poema, Raiana. Perfeito!!

Luís Delgado disse...

Olá Raiana! Parabéns pelas poesias! São lindas!
Tenho um blog chamado Literária 15, http://literaria15.blogspot.com , onde há também um espaço para as pessoas postarem poesias.
Gostaria de convidá-la para participar.
Espero sua resposta.
Sucesso!

Bird disse...

Como o orvalho que renasce todas as manhãs? (Aliás...se não me engano..ele molha as folhas à noite...)

Bird disse...

Ah, achei o seu blog dentre os comentários antigos do meu blog...


o layout do seu está lindo^^

Raiana Reis disse...

Bom Suzi, não entendi bem seu comentário,sim, embora a liberdade poética permitisse de outra forma, o frescor orvalhado cita justo a aquisição na noite, de luar...
Obrigada pela visita e comentário ao layout. ;)

Denis Correia disse...

Olá.

Que bela Poesia!
Uma Poesia feita de noite, de Luar... de Magia.

Meus parabéns e boa tarde.

;D

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